sábado, 2 de outubro de 2010

desintoxicação para vício cafa-carmático

Ta se sentindo bem no fundo do poço amiga? Ta aí se questionando como vai viver sem aquele cafá pelo qual você tanto dedica os seus sentimentos (seja amor ou ódio), né verdade?  Preste bastante atenção, antes de você se desesperar e sair por ai acendendo vela para as entidades, perguntando pros caboclos, essas "coisitas" que não são de Deus, vou lhe dár uns conselhos básicoooos, de alguém que tem douturado no assunto fossa. Os princípios são básicos, sofrer bastante primeiro, chorar, isso mesmo, CHORE. Mas chore tudo que tiver pra chorar. Roga praga pra ele. Diga que ele nunca mais vai ser feliz con ninguém. Mas sofra amiga. Não pule essa etapa, porque é importante. O outro conselho, quem me ensinou foi dona Ana Lídia, e vou compartilhar com vocês. É o ritual do celular em modo OFF, é simples amiga, NÃO ATENDA O TELEFONE
NÃO O ENCONTRE PESSOALMENTE. Você vai ficar louca, querendo descobrir pra aonde ele vai, só pra fazer aquele "encontro casual". Vai sentir vontade de ir a casa dele. Mas você não vai fazer isso, me escuta. SEGURA NA MÃO DE DEUS e NÃO VÁ.
Esqueça por um tempinho também a internet, pra ser mais precisa, esqueça as redes sociais. Não fica lá com os olhinhos cheios d’água no Orkut/Twitter dele.
E por fim, deixo pra vocês um trecho do meu autor preferido, Caio Fernando Abreu para você refletir:

 Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como ‘estou contente outra vez’.

Amém.