segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O que tem de beleza, falta conteúdo.

"Seu olhar é simplismente lindo, mas também não diz mais nada."

Nesse feriadão, em uma das esbónias da minha vida, conheci um Apolo. Mas a minha história com o Deus grego já começou meio que esquisitinha.
Pra começar, ele é um DEUS, e eu apenas uma mera mortal. (Sabemos que em nas histórias gregas quando há relações amorosas entre deuses e mortais, os últimos, coitados, se ferram!)
No dia em que nos conhecemos, eu estava totalmente suada, a chapinha já tinha ido pro beleléu, e mesmo assim, ele com todo aquele corpão e quase 1,80m de altura, me deu mole!
Bom, trocamos telefone e ele ligou no dia seguinte. Isso mesmo meus amados leitores, o Deus grego ligou pra simples mortal, perguntando para a mesma se ela tinha orkut, msn, twitter (tá vendo?  até os Deuses estão íncluidos na rede social).
Add ele no orkut, e pelas fotos vi que a minha impressão referente a aparência não era efeito do etílico, o cara era um absurdo de lindo mesmo!
Ai pensei né, "só falta a gente se conhecer melhor."  E pensei também em desenrolar um próximo encontro.
Fácil, fácil? Doce engano, alegria de pobre dura pouco!
Conversamos pouco, mas muito pouco no telefone, ele não me perguntou quase nada, nem sabe conversar, se expressar. E diante de grandeeeeee afinidadeeee (irônia pra quem não consegue entender) ele vive me chamando pra sair, mas programinha de casal, tipo cineminha, bar.
Ai eu pergunto a vocês, como eu vou pra lugares assim com uma pessoa que eu nem sei se sabe falar direito. Na noitada já é outo assunto, nem precisa falar muito rs.
Cometi o tamanho sacrilégio de dispensá-lo, pois fiquei imaginando um encontro com um "manequim de loja". 
Carol até me aconselhou a levar um Ipod se acaso eu fosse. 
Imaginem a drástica cena: "Vai uma músicaaa ai?"
Depois de tudo isso, só tenho uma conclusão a tirar. Esse tipo manequim só serve pra desfilar por ai mesmo e depois bye bye. Nada de bar ou cinema. Imagina você querer falar sobre o filme com o cara, e o cara NADA!
Me chamem de Insana, o que quiser, mas "beleza não põe mesa". E eu prefiro, mil vezes, um cara não tão lindo, mas que saiba conversar e me conquistar com seus gestos e palavras, a um Deus babão, por mais que eu seja uma simples mortal.