sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Digno de cinema

Eu posso dizer que já tive uma história de amor, digna de um folhetim de Manoel Carlos, e tendo Chico Buarque como trilha sonora e tudo. Porém, diferente das suas "Helenas" minha história foi mais realista, com direito a luzes, camera, ação, separação no fim da cena.
Confesso que de antemão, minha primeira idéia era voltar à aquela vida de devaneios que eu levava, mas percebi que não seria a solução, e vamos combinar que essa vida bohemia, de vexames e bebidas está mais pra final de "Maysa". Então, resolvi agir como um "palhaço", enxuguei as lágrimas, pintei o rosto e sigo em frente fazendo todos que me cercam gargalhar.
Não que eu seja contra ao sofrimento alheio, pelo contrário, acho que assim como toda formar de amar, todo sofrimento também é válido, nos faz crescer.
Mas como eu sou uma grande admiradora de um bom folhetim dramático, resolvi que só sofro em Paris, as margens do Senna, ouvindo Carla Bruni e tomando um porre de um bom champagne. Esse glamour decadente me fascina.