sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Me entrego pra qualquer bobagem na TV

Não sou do tipo que faz a linha sentimental. Mas ninguém é de ferro e, de uns tempos pra cá, o bichinho da fossa me mordeu. Algumas lágrimas foram derramadas e a quantidade  não foi maior porque minha mãe estava presente durante todos os filmes românticos que assisti.
Consigo levar numa boa a vida de solteira. Beber, sair, beijar quem eu quiser e sem nenhuma satisfação pra dar. Mas eis que o problema é essa sensação, que convenhamos, não dura pra sempre e é chato quando você caí na real e percebe que nos finais de semana que você não sai, ninguém te liga ou até mesmo não tem ninguém pra te fazer companhia vendo a programação horrorosa de domingo na TV.
Bom, como eu disse anteriormente esse quadro de fossa se intensificou após assistir uns filmes mamão-com-açúcar.
Bem da verdade, o que me entristece nessas cenas românticas  é pensar: será que, um dia, no final de tudo, ainda tenho a sorte de encontrar a sandália velha pro meu pé cansado?
Essa analogia chegar ser uó de brega, mas é a verdade.
esses dias em uma conversa franca com um amigo gay, ele me disse a seguinte frase.

"Não importa aonde ou com quem passamos as noitesse na parte da manhã vamos sumir da vida da pessoa, e continuarmos sozinhos".

Isso me tocou de alguma forma. E essa fossa tem afetado o bom rendimento dos meus neurônios. Mas resumo da ópera meus caros leitores, tô caçando paixões...