Não sou do tipo que faz a linha sentimental. Mas ninguém é de ferro e, de uns tempos pra cá, o bichinho da fossa me mordeu. Algumas lágrimas foram derramadas e a quantidade não foi maior porque minha mãe estava presente durante todos os filmes românticos que assisti.
Consigo levar numa boa a vida de solteira. Beber, sair, beijar quem eu quiser e sem nenhuma satisfação pra dar. Mas eis que o problema é essa sensação, que convenhamos, não dura pra sempre e é chato quando você caí na real e percebe que nos finais de semana que você não sai, ninguém te liga ou até mesmo não tem ninguém pra te fazer companhia vendo a programação horrorosa de domingo na TV.
Bom, como eu disse anteriormente esse quadro de fossa se intensificou após assistir uns filmes mamão-com-açúcar.
Bem da verdade, o que me entristece nessas cenas românticas é pensar: será que, um dia, no final de tudo, ainda tenho a sorte de encontrar a sandália velha pro meu pé cansado?
Essa analogia chegar ser uó de brega, mas é a verdade.
esses dias em uma conversa franca com um amigo gay, ele me disse a seguinte frase.
"Não importa aonde ou com quem passamos as noitesse na parte da manhã vamos sumir da vida da pessoa, e continuarmos sozinhos".
Isso me tocou de alguma forma. E essa fossa tem afetado o bom rendimento dos meus neurônios. Mas resumo da ópera meus caros leitores, tô caçando paixões...
"Não importa aonde ou com quem passamos as noitesse na parte da manhã vamos sumir da vida da pessoa, e continuarmos sozinhos".
Isso me tocou de alguma forma. E essa fossa tem afetado o bom rendimento dos meus neurônios. Mas resumo da ópera meus caros leitores, tô caçando paixões...